Na manhã desta sexta-feira (3), a Conmebol marcou uma reunião de emergência com o Fluminense e com o Boca Juniors. De acordo com as informações do site GE, a entidade quer conversar com os clubes e com a CBF e a AFA. A preocupação passou a ser tema entre os dirigentes logo após a briga entre torcedores das duas equipes. A ideia é realizar campanha pelo fim da violência.
Ainda segundo a publicação, a entidade sul-americana não descarta a chance de realizar a final da Libertadores sem público. No entanto, a Conmebol não quer que isso aconteça. Assim, ela marcou a reunião entre os clubes e a federação para definir novas medidas até este sábado (4).
?GRAVE: Conmebol convoca dirigentes de Fluminense, Boca Juniors, CBF e AFA e estuda final com portões fechados se a violência entre os torcedores continuar pelas ruas do Rio. pic.twitter.com/blQVWrgqAp
— DIRETO DO MIOLO (@diretodomiolo) November 3, 2023
CONMEBOL SE PREOCUPA APÓS A BRIGA!
O duelo Fluminense x Boca Juniors mal começou e já teve cenas lamentáveis. Na tarde da última quinta-feira (2), os torcedores das duas equipes entraram em conflito na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. As cenas assustaram os moradores da região. Porém, a polícia chegou rapidamente e utilizou balas de borracha e gás de pimenta para dispersar os baderneiros.
De acordo com as informações do site GE, a confusão aconteceu no Posto 2, na área onde a Conmebol montou uma ‘fan zone‘ para a final da Libertadores. Concentrados ali, os torcedores do Boca Juniors observaram a chegada de um grande grupo da torcida do Fluminense. E foi aí que a correria e a briga generalizada tomou conta da praia de Copacabana.
Ao todo, dois torcedores do Boca Juniors foram detidos pela polícia logo após a confusão. Um deles sofreu acusação de racismo por um membro da torcida do Fluminense. Em entrevista ao site GE, o torcedor explicou o que aconteceu.
“Eu estava na praia com minha esposa. O cara chegou do nada, alterado, gritando coisas que não entendíamos. Meu cachorro foi para cima dele, ele deu um chute no meu cachorro. Eu falei: ‘que isso? Tá maluco?’. Ele tentou me dar um soco, mas pegou de lado e foi embora. Quando o policial chegou, o achou e levou. Ele nos ofendeu o tempo todo e tentou agredir outras pessoas. Proferiu várias ofensas: ‘Boludo, macaquito, não sei o que de m…’“, disse o torcedor.