Ex-campeão do MMA garante: para a luta acontecer, só depende da resposta da lenda do boxe
Uma super luta com dois ícones dos esportes. De um lado, Wanderlei Silva, um dos brasileiros mais admirados no mundo do MMA, que virou lenda no Japão na época do Pride, evento de MMA que marcou época. Do outro, um dos personagens mais conhecidos e controversos da história do boxe: Mike Tyson, o mais jovem campeão dos peso pesados da história e que ficou conhecido tanto pelos nocautes brutais quanto por suas confusões fora dos ringues.
O brasileiro respondeu uma proposta feita pelo site Bare Knuckle Fighting Championship para enfrentar Mike Tyson. O “Cachorro Louco”, aposentado do MMA desde o fim de 2018, revelou que recebeu oferta de US$ 10 milhões, cerca de R$ 54,5 milhões, disse que topa a parada e a só depende agora da resposta de Tyson.
Wanderlei se disse surpreso com a proposta, que achou mais alta até que suas expectativas, pois a luta entre dois grandes nomes envolveria outros fatores de arrecadação. Isso inclui a alta expectativa com vendas em pacotes de pay-per-view, o que poderia aumentar o lucro para os astros.
“Parece que ofereceram US$ 20 milhões (R$ 108,8 milhões) para o cara, então eu pedi a metade. Disseram que US$ 10 milhões e uma pequena porcentagem do pay-per-view. Isso aí, os caras fazem essa oferta baseada em estudo. Os caras não são loucos, fazem estudo de mercado e veem a possibilidade de venda. E essa é uma luta que pode se pagar em sabe-se lá quantas vezes”, disse Wanderlei ao site Combate.
O Bare Knuckle Fighting Championship (BKFC) foi fundado em 2018, na Filadélfia, por David Feldman. A organização promove eventos de boxe sem luvas e com as chamadas ‘Regras de Broughton’, que ditava os rumos das lutas no século XIX. O BKFC é uma dissidência do Bare Knuckle Promotion, que ditou as regras do boxe tradicional, antes da profissionalização da ‘nobre arte’.